quinta-feira, 21 de abril de 2011

E eu voltei ao passado, por um momento.
Voltei ao tempo em que toda a minha vida era caseira, tudo tão perto e girando tão devagar...
Eu podia contemplar o prazer de viver, acordada. E ria sozinha, nos fins de manhã, depois de tanta gargalhada, pelos menores e mais simples motivos, aleatórios.
Hoje eu forço as piadas e passo a maior parte do meu tempo segurando lágrimas e planejando jeitos da minha vida ficar menos pior.
Penso na fé e me martirizo por meus pecados, em conjunto com como provar a fé pela razão, para vencer num debate contra queridos ateus.
A resposta, por menor que seja, porém brusca e ríspida me crava uma estaca no coração
E vejo, imerso em sangue depressivo, o contraste do meu passado tranquilo com meu presente destrutivo.

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