sábado, 19 de fevereiro de 2011

A embalagem de creme na minha frente me lembra meu amor. 
Tão lindo até massageando as pernas com o monange, e mesmo se fosse outro, teria o melhor cheiro do mundo. Aliás, não seria melhor que o cheiro do seu tempeiro, mas seria um dos melhores. O cheiro é dela, só dela. Qualquer fragrância por mais requinte e importada que seja, não teria o mesmo cheiro de erva doce com lavanda, sem a entonação enjoada que tem a erva doce. Erva doce, lavanda e álcool. O álcool parece dar um frescor. E assim era seu cheiro. Doce, refrescante, suave, quase hilariante por tanto êxtase.

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