Tento gritar por você
Mas meus pulmões estão afogados pelo rancor
E isso me aperta o peito
Até que eu chegue perto do meu limite
Mas a morte é pouco
Pra alguém tão indigno de tão sublime descanso
E qualquer chama ou castigo se dirige a mim
Abrindo feridas que jurei estarem completamente cicatrizadas
E formando outras, de forma lenta
Deixando um atormentado solitário
Doente e frio, congélito à beira da morte.
E essa noite que era pra ser tão feliz
Ao fim num quarto com suas criaturas desenhadas abstratamente na parede negra
E agora, vazio, frio e solidão.
Daqui a pouco, um pouco mais de dor e tortura
E a noite nunca acabará.. Porque a dor mais se assemelha ao vácuo
Que a felicidade um bem a curto prazo, eterno.
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