quarta-feira, 10 de outubro de 2012

trash. feel as.


estava saindo da padaria. fui comprar vinagre de maçã, mas não tinha.
sai com uma ponta de raiva, afinal, esperei que lá tivesse. merda.
tropecei no meio-fio. desgraça. toda vez tropeçar no maldito meio-fio.
tudo bem, foi uma padaria sem vinagre e o mesmo meio-fio.
andei em direção ao meu carro e lá estava um guri.
é, a porra de um guri de uns 15 anos rabiscando a pintura.
- você tá ficando doido, muleque?
falei segurando na gola da camisa do miserável. ele me olhava sínico. não falou nada.
- quantos anos você tem, pirralho?
- não te interessa.
- por que tu tá rabiscando meu carro? tem nada pra fazer não?
- é que eu te vi e achei com cara de otário. num vai dar nada mermo
- nada?
um soco na cara do menino. sangue escorria do nariz.
- tá maluco?
- só pra te ensinar o que é nada. sentiu? isso é nada. nada perto de tudo o que eu to com vontade de fazer contigo. enfia teu rabo entre as pernas e vaza daqui. se eu te ver de novo
- dá nada.
assoou o nariz.

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