domingo, 19 de fevereiro de 2012

Sentou-se a beira da sacada. Gostava de ver as pessoas lá embaixo, cada um com seu estilo, as manias e brincadeiras que fazem sem desconfiar que estão sendo observadas. Cada vida única.
Bate o cigarro na ponta dos dedos. Joga a fumaça em direção ao céu. Que vontade de voar, com os pássaros, em direção às crianças que brincam no parque, tão pequenas.
O vento nos cabelos, a metros e metros do chão. O lugar ideal para a eternidade, totalmente só e intocável. No lugar da fé, do sol, com vista para a humanidade. Privada dos barulhos absurdos, audíveis com a proximidade dos pés no chão. Todo o inferno humano ouvido num zumbido às 18. Hora de recolher-se por alguns minutos, enquanto a melhor parte se encaminha.
0h.
Traga uma bebida leve ou pesada demais, a ponto de passar seu coma à luz das estrelas ou morrer à deriva no grande mar céu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário